sexta-feira, julho 07, 2006

Mundial 2006


Pois é amigos é esta a Equipa que nos deu muitas alegrias no Mundial 2006.
Foi derrotada, vitima mais uma vez de "manha" da equipa adversaria e como também o facto de não haver um menu defenido. Entre laranjas e bifes desta vez não havia nada, por isso a falta de forças nas pernas do jogadores. Como um bom Português tem que ter a barriga cheia.

3 comentários:

Térsio Vieira disse...

Quando Pedro Pauleta marca um golo, corre, abre os braços e simula o voo do açor. A alegria é geral. Mas para desalento dos portugueses em geral, e dos açoreanos em particular, o maior goleador de sempre da selecção nacional parece padecer da síndrome de alta competição. No Euro 2004 ficou em branco e no Mundial, até às meias-finais, marcou apenas um tento, frente a Angola no primeiro jogo da fase de grupos. Um golo que valeu três pontos, mas que não deixa de ser apenas um.

Antes do Mundial, Pauleta disse, em entrevista ao DN, que "preferia não marcar um único golo e ver Portugal na final", lembrando que os seus golos não fizeram falta para a selecção nacional chegar à final do Euro 2004. E com alguma amargura recordou que já ninguém se lembrava que no "Mundial 2002 marcou três em três jogos" e os portugueses vieram para casa na primeira fase. Então porque é que Pauleta se eclipsa nas provas importantes?

Para Fernando Gomes, ex-internacional português, o avançado açoreano não fez um grande Mundial por duas razões: "Primeiro, porque tem 33 anos e, numa competição em que se joga de quatro em quatro dias, a recuperação já não se faz tão naturalmente como se tivesse 25. Segundo, porque Portugal não jogou para o avançado. O sistema de jogo da selecção portuguesa nunca foi jogar para o Pauleta", explica ao DN.

Para o ex-jogador do FC Porto, a ineficácia de Pauleta explica-se, ainda, pelo facto de "hoje em dia os avançados serem obrigados a ter grande mobilidade e é preciso que se perceba que, no caso de Pauleta, ele não pode vir atrás buscar jogo, cruzar e ainda ir a tempo de rematar".

Fernando Gomes compreende que agora , "visto de fora, os adeptos questionem se Nuno Gomes e Postiga podiam ter sido mais utilizados, mas só Scolari saberá explicar as opções que tomou". O bibota de ouro sabe bem o que é ser avançado na hora da derrota. "Quando os golos não aparecem, os adeptos viram-se imediatamente para o avançado", afirmou Gomes, concluindo que Pauleta não podia fazer mais do que fez, e não é por acaso que é o melhor marcador de sempre da selecção (47) superando o "rei" Eusébio.

Opinião semelhante tem Rui Águas, avançado da equipa das quinas nas décadas de 80/90. O agora treinador considera que "marcar golos é a coisa mais difícil do futebol, por isso, quando acontece é fantástico e, felizmente para Portugal, Pauleta tem espalhado golos pelos campeonatos por onde passa e na selecção". Por isso, considera que o açoreano "foi mais vítima que réu. Jogou sempre muito desapoiado e sozinho na frente e, quando assim é, as hipóteses de marcar são muito reduzidas".

"Não me parece que este estivesse numa forma convincente, mas as alternativas, Nuno Gomes e Postiga, por uma razão ou outra, não foram regulares nas oportunidades que tiveram e não fizeram sombra ao titular, por isso não me choca a aposta continuada no mesmo avançado", explicou Águas. O benfiquista diz ainda que "talvez no jogo com a França, e numa situação de desespero, poderia tentar jogar com dois avançados e aumentar as hipóteses dentro da área".

A análise de Domingos, treinador da União de Leiria, não anda longe da de Fernando Gomes e Rui Águas. O ex-internacional português considera que o jogador do PSG "não teve jogo suficiente pela alas para incomodar os guarda-redes adversários". Para o técnico leiriense, "qualquer um dos três avançados podia ter feiro mais no Mundial", embora compreenda que "é tão difícil um treinador tirar um avançado como o Pauleta, como é difícil para o avançado que entra resolver o jogo".

Mas o Mundial ainda não acabou e o açoreano tem nova oportunidade para voltar aos golos já amanhã.

Philipós disse...

ok tersio!

Anónimo disse...

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